29 maio, 2014

Microsoft lança o Programa Ativar Portugal


Em parceria com 150 empresas a Microsoft Portugal acaba de lançar o Ativar Portugal - Programa de Formação e Valorização para o Emprego. Esta iniciativa tem como objetivo a criação de emprego qualificado, formação, certificação oficial e valorização de competências em tecnologias Microsoft.

O portal Ativar Portugal apresenta a “janela de emprego” que consiste no primeiro mercado de emprego dedicado à tecnologia Microsoft em Portugal. Aqui constam as vagas disponibilizadas tanto pela própria Microsoft como pelas empresas parceiras. Os utilizadores do portal poderão também proceder à criação da sua própria startup ou beneficiar dos programas de apoio à criação e aceleração de novos negócios promovidos pela Microsoft.

Neste âmbito, foi ainda assinado um acordo que envolve a Microsoft Portugal e o IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, através do qual este instituto aderiu ao programa Microsoft IT Academy para promover o desenvolvimento de competências ao nível da economia digital. O Ativar Portugal inserir-se-á na oferta disponível em todos os centros de emprego e formação profissional, possibilitando a jovens e adultos o aprofundamento de conhecimentos em tecnologias de informação e a obtenção de formação qualificada e certificação mundialmente reconhecida.

Mais informações estão disponíveis em www.ativarportugal.pt.

SME Instrument: 1ª call em aberto!


As candidaturas ao SME Instrument, uma nova linha de apoio dedicada às PME do Horizonte 2020, estão neste momento disponíveis e a primeira call encerra no próximo dia 18 de junho. Este programa conta com um dotação orçamental de 3 mil milhões de euros para o período 2014-2020 e visa apoiar a transformação de ideias de negócio disruptivas em soluções concretas e inovadoras com impacto significativo a nível europeu e global, permitindo o desenvolvimento, crescimento e internacionalização das empresas.

Trata-se de uma iniciativa que fornece suporte a todo o ciclo de inovação empresarial, desde a fase de viabilidade tecnológica, técnica e económica da ideia à execução projeto de inovação e, por fim, a comercialização. Os projetos apresentados deverão considerar ideias de negócio suportadas em tecnologias com estado de desenvolvimento avançado - tecnologias demonstradas em contexto ou ambiente relevante (industrial).

O SME Instrument é composto por 3 fases distintas: a fase I, dedicada à viabilidade tecnológica, técnica e económica, com uma duração de 6 meses; a fase II, para a implementação e validação técnica da ideia, com duração entre 12 e 24 meses; e, a Fase III, que visa apoiar a comercialização das soluções ou produtos desenvolvidos na fase anterior.

Na fase I, as empresas poderão usufruir de um apoio financeiro através de um Lump Sum de 50 mil euros e na fase II o financiamento poderá ir até aos 2,5 milhões de euros. Na fase III, as empresas não beneficiarão de financiamento direto, mas verão facilitado o acesso a crédito com baixas taxas de juro ou acesso a capital de risco. Para mais informações poderão aceder a ec.europa.eu.

26 maio, 2014

Maior Eficiência no Trabalho


Com a alteração da realidade laboral emerge também a necessidade de assegurar a produtividade e competitividade do capital humano disponível nas organizações/empresas. Por conseguinte, importa promover uma maior eficiência no trabalho, isto é, assegurar a melhor correspondência possível entre o tempo previsto para a realização de uma tarefa e o tempo gasto para efetivamente a realizar.

Algumas dicas passam por não fazer da consulta do email a primeira tarefa do dia, pois a partir do momento que lê o email e vê as diferentes solicitações tende a dispersar a sua atenção. Adicionalmente, deve ser capaz de estabelecer três prioridades para o dia, de modo a evitar distrações e alcançar bons resultados nas atividades que realmente importam.

Por outro lado, é aconselhável marcar reuniões para as alturas de menor concentração e em que não tenha de tomar decisões imediatas, relembra-se que tal como o cérebro tem alturas de maior produtividade, o mesmo acontece no sentido oposto. Seguindo a mesma tónica, é fundamental a estruturação das reuniões, visto que estas tendem a prolongar-se em função do tempo disponível e não do tempo necessário. Por isso, é crucial que organize os assuntos que necessitam de ser abordados e possíveis soluções.

Estes são apenas alguns procedimentos que poderão culminar num melhor aproveitamento do tempo disponível. A necessidade constante de adaptação com que se deparam as organizações contemporâneas incrementa a importância de ser mais eficiente no trabalho, visto que só assim será possível assegurar a quota de mercado e a resposta às necessidades do público-alvo.

Sofia Alves
Consultora
EDIT VALUE® Formação Empresarial

22 maio, 2014

EDIT VALUE Formação Empresarial promove networking no feminino


A WOW - Word of Women, associação sem fins lucrativos que tem por objetivo divulgar experiências, histórias, valores e criações de mulheres que se distinguem pela criatividade, pela inovação e pelo empreendedorismo, vai promover em parceria com a EDIT VALUE Formação Empresarial o WOW Tea Time na cidade de Braga.

Este momento de networking que pretende dar a conhecer novos projetos empreendedores no feminino, trocar ideias e partilhar experiências, terá lugar na livraria Centésima Página, no dia 3 de julho (quinta-feira), pelas 18h. Contará com a presença de Sandra Araújo, Administradora da EDIT VALUE Formação Empresarial e Embaixadora portuguesa da “Supporting Women Entrepreneurs”, assim como de outras empreendedoras que vão inspirar pela palavra.

A iniciativa é gratuita, sujeita a inscrição e limitada às vagas existentes, pelo que todas as mulheres que pretendam juntar-se neste evento podem formalizar a sua inscrição em www.wordofwomen.com/wow-tea-time.

2º Concurso de Ideias Minho Empreende


A ADRAVE - Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave encontra-se a promover, em parceria com o BICMINHO - Centro Europeu de Empresas e Inovação do Minho e a INCUBO - Incubadora de Iniciativas Empresariais Inovadoras, a 2ª Edição do Concurso de Ideias Minho Empreende.

Trata-se de uma iniciativa ao abrigo do projeto Minho Empreende - Competitividade e Empreendedorismo em Baixa Densidade, cuja aposta estratégica passa pela criação de iniciativas empreendedoras em territórios de baixa densidade no Minho, abrangendo os municípios da NUT Ave, NUT Cávado e NUT Minho Lima. À semelhança da primeira edição, o concurso visa a seleção, avaliação e valorização de ideias e/ou projetos inovadores, em diversos setores de atividade, que potenciem a valorização dos recursos endógenos do Minho, em torno de quatro temáticas setoriais: Turismo; Agroalimentar e Produtos Tradicionais; Ambiente, Natureza e Paisagem; e, Cultura e Património.


Podem concorrer a este concurso, pessoas singulares, individualmente ou em grupo, bem como pessoas coletivas com uma ideia de negócio que se enquadre nos objetivos do concurso. Pretende-se eleger a melhor ideia de negócio em cada sub-região do Minho: NUT Ave; NUT Cávado; e, NUT Minho Lima. O premiado de cada NUT terá direito a um ano de serviço de contabilidade/cogestão; ao desenvolvimento da imagem corporativa, que inclui desenvolvimento do logótipo, aplicação a papel carta, envelope e capa folder e manual básico do logótipo; e, a uma publireportagem de 3 a 5 minutos a passar num dos programas generalistas do Porto Canal.

O período de candidaturas ao Concurso de Ideias Minho Empreende decorre até ao próximo dia 30 de junho de 2014 e os interessados devem aceder a www.adrave.pt/minhoempreende para poderem formalizar as respetivas candidaturas e consultar o regulamento do concurso.

Crédito Agrícola promove inovação no setor primário


O Crédito Agrícola, em parceria com a INOVISA, entidade coordenadora da Rede Inovar, lançou o Prémio Inovação Crédito Agrícola - Agricultura, Agro-Indústria e Floresta. Este projeto tem como objetivo principal contribuir para a inovação no setor primário.

O concurso admite a candidatura de novos produtos, processos, serviços, modelos organizacionais ou outras novidades relacionadas com os setores agrícola, alimentar e florestal com potencial para o desenvolvimento e valorização económica. Na avaliação dos projetos será tida em conta a inovação e o carácter distintivo, a viabilidade técnica e económica, o potencial de mercado e o enquadramento nas prioridades da PAC (Política Agrícola Comum).

Serão atribuídos cinco prémios, num total de 25 mil euros, um para cada categoria a concurso: inovação empresarial; projetos de investigação e inovação tecnológica; empreendedorismo e inovação social; agricultura familiar e microempresas; projetos de elevado potencial, promovidos por Associados do Crédito Agrícola. As candidaturas estão abertas até 10 de junho de 2014 em www.premioinovacao.pt.

19 maio, 2014

O papel do Técnico Oficial de Contas face às novas obrigações legais


Tanto nas grandes empresas, como nas de menor dimensão, o TOC - Técnico Oficial de Contas desempenha um papel cada vez mais importante. O TOC é considerado, na maior parte dos casos, a base de muitos departamentos financeiros e o seu trabalho traduz-se, cada vez mais, numa mais-valia para os empresários portugueses.

As funções do TOC encontram-se clarificadas no artigo 6º do Estatuto da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e resumem-se à planificação, organização e coordenação da execução da contabilidade das entidades que possuam responsabilidade pela regularidade técnica, nas áreas contabilística e fiscal, assinar, conjuntamente com o representante legal, as demonstrações financeiras e declarações fiscais, fazendo prova da sua qualidade. Com base nos elementos disponibilizados pelos contribuintes, assumir a responsabilidade pela supervisão dos atos declarativos para a segurança social e para efeitos fiscais relacionados com o processamento de salários. Cabe também ao TOC exercer funções de consultoria nas áreas da contabilidade, da fiscalidade e da segurança social e intervir, em representação dos sujeitos passivos, na fase graciosa do procedimento tributário.

O ano de 2013 caracterizou-se pela introdução de novas obrigações para as empresas e pela imposição de medidas que aumentaram a carga de trabalho para o TOC. Em causa, estão obrigações fiscais como o envio da Declaração Mensal de Remunerações à AT - Autoridade Tributária, referente aos rendimentos de categoria A - Trabalho Dependente e respetivas retenções de imposto, de contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde, bem como de quotizações sindicais relativas ao mês anterior. Com o cumprimento desta nova obrigação, a AT passou a obter mensalmente a informação que antes só obtinha, anualmente, através da modelo 10 (entregue até final de fevereiro do ano seguinte).

Ainda no início de ano 2013, surgiu a obrigação de comunicar as faturas à AT, manualmente ou através do envio do SAFT, sendo aqui o dia 25 do mês seguinte a preocupação do TOC no que toca ao cumprimento deste prazo. A partir de meados do ano transato, muitos profissionais deixaram de ir de férias, ou se foram, gozaram-nas a pensar nas guias de transporte e na sua comunicação à AT. Outra dificuldade surgiu nas empresas aquando do envio da informação para o Banco de Portugal, deparando-se o TOC com a falta de esclarecimento por parte desta entidade de quais os procedimentos a seguir para o cumprimento desta obrigação.

No último trimestre de 2013, nasceram novas obrigações inerentes ao FCT - Fundo de Compensação do Trabalho e ao FGCT - Fundo de Garantia de Compensação do Fundo de Trabalho para todas as empresas que admitam trabalhadores a partir de 1 de outubro desse ano. Nesta altura do “campeonato”, o que está em causa nem são os prazos de cumprimento da obrigação, mas a burocracia e duplicação de informação subjacente a esta nova medida. Não tem muita lógica que se tenha de inscrever um colaborador na Segurança Social e que se tenha também de o registar para efeitos de FCT ou FGCT. Faz sentido que se envie uma folha de remunerações para a Segurança Social e que se tenha que comunicar essa mesma informação para os fundos? Se no final do mês tiver um colaborador de baixa médica, como a empresa não lhe vai ter de pagar esses dias, irá ser mencionada esta alteração na entrega da Segurança Social. Mas porque é que se tem que comunicar, em paralelo, a suspensão e reativação do trabalhador para efeitos do funcionamento dos fundos? É curioso como o Estado nos obriga a replicar e a enviar informação que já dispõe…

Todas estas obrigações informativas acabam por recair sob a responsabilidade dos profissionais. Ora, numa situação normal, isto era considerado um fator positivo, pois aumentava a dependência da empresa ao TOC, dando-lhe assim melhores condições para uma melhor remuneração. Mas o nosso governo e os nossos legisladores esqueceram-se que estamos em tempos difíceis em termos de conjuntura económica e, neste contexto de crise, o TOC acaba por ser solidário com estas dificuldades, já para não falar do esforço notável que faz para que as empresas caminhem para uma melhor situação financeira.

Não discutindo o mérito de algumas medidas, como é o caso da comunicação das faturas que vai evitar futuramente, o envio dos mapas recapitulativos do IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado, o certo é que o nosso governo cria leis, impõe procedimentos e não se apercebe que há duplicação de informação! Em vez de aproveitar a informação entregue à AT (apesar de ser a entidades diferentes), acaba por definir novas obrigações sem ter a noção do esforço e da improdutividade que estas medidas podem trazer. Se tivéssemos no gabinete do legislador pessoas com mais visão e experiência, que soubessem as dificuldades de gerir empresas, poderíamos evitar o excesso de medidas que muitas das vezes não passam de meras duplicações de informação, que burocratizam a máquina estatal e penalizam o tecido empresarial.
 
Tânia Rodrigues
Consultora-Formadora
Técnica Oficial de Contas
Consultora Nacional de Benchmarking do IAPMEI
EDIT VALUE® Consultoria Empresarial