26 maio, 2016

Concurso Nacional de Inovação do Novo Banco: candidaturas até 30 de junho


Estão abertas as candidaturas à 12.ª edição do Concurso Nacional de Inovação do Novo Banco, uma iniciativa que visa premiar e divulgar os projetos de investigação, desenvolvimento e inovação em áreas de aplicação ligadas aos recursos endógenos do país e dirigidos à melhoria de produtos, processos e serviços. Esta nova edição tem como principais objetivos premiar a excelência na investigação, contribuir para uma economia mais competitiva, bem como promover e estimular uma cultura empresarial orientada para a inovação.

Encontram-se elegíveis para este apoio as micro e pequenas empresas, investigadores e inventores independentes, diferenciando-se este concurso das demais iniciativas de apoio ao empreendedorismo e inovação pelo seu alargado leque de parcerias (21 no total), de onde fazem parte instituições de ensino, empresas e parques tecnológicos, associações, fundações e outras entidades.

Os melhores projetos em cada uma das áreas a concurso (processos industriais, tecnologias de informação e serviços e saúde) serão premiados, sendo que cada um dos prémios por área terá um valor total de 25 mil euros subdividido em duas componentes distintas: um prémio pecuniário, no valor de 15 mil euros; e, apoio à proteção de propriedade intelectual, sob qualquer das suas formas, no valor de 10 mil euros. Será ainda distinguido o melhor projeto em termos absolutos onde será atribuído um prémio complementar de 15 mil euros. Mais informações em www.novobanco.pt.

Novas tabelas de retenção na fonte


O Despacho n.º 6201-A/2016, de 10 de maio, veio alterar as tabelas de retenção na fonte aplicáveis aos rendimentos das pessoas singulares que residam em território português e das que, nele não residindo, obtenham no território nacional rendimentos. As tabelas agora aprovadas refletem as alterações introduzidas pelo Orçamento de Estado de 2016, nomeadamente: a eliminação da consideração do número de dependentes na determinação do quociente familiar; os aumentos da dedução fixa por dependente e da dedução por dependente deficiente; e, a atualização em 0,5% dos quatro primeiros escalões da tabela de taxas gerais prevista no artigo 68.º do Código do IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares.

Nos casos em que o processamento dos vencimentos foi efetuado antes da data da entrada em vigor das novas tabelas de retenção na fonte e o pagamento ou a colocação à disposição venha a ocorrer no decurso do mês de maio de 2016, as entidades devedoras ou pagadoras dos rendimentos devem proceder, até final do mês de junho de 2016, aos acertos decorrentes da aplicação àqueles rendimentos das novas tabelas de 2016, efetuando simultaneamente os acertos respeitantes à retenção na fonte da sobretaxa em sede de IRS efetuada em maio de 2016. Caso a retenção a efetuar em junho não seja suficiente para efetuar o acerto este será feito na liquidação final do imposto, isto é, quando em 2017 os sujeitos passivos entregarem o modelo 3 relativo aos rendimentos de 2016.

IRS: Eliminação do quociente familiar e introdução de deduções fixas


Com as alterações introduzidas pelo Orçamento de Estado para 2016 é eliminado o quociente familiar e são introduzidas deduções fixas mais elevadas para os descendentes e ascendentes.

Na liquidação do IRS - Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares de 2015 cada descendente/ascendente representava 0,3 pontos na determinação do quociente pelo qual é dividido o rendimento coletável dos sujeitos passivos de IRS. Com o Orçamento de Estado para 2016, o quociente familiar desaparece e são elevadas as deduções fixas à coleta de 325 euros para 600 euros no caso dos dependentes e de 300 euros para 525 euros no caso dos ascendentes que não aufiram rendimentos superiores à pensão mínima do regime geral e que vivam efetivamente em comunhão de habitação com o sujeito passivo de IRS.

19 maio, 2016

Candidaturas abertas em contínuo para a Medida Cheque-Formação


O Cheque-Formação visa reforçar a qualidade e a celeridade das medidas ativas de emprego, em particular no que respeita à qualificação profissional, procurando, entre outros, contribuir para a melhoria da produtividade e da competitividade das empresas, através do reforço da qualificação profissional dos seus trabalhadores.

A formação a frequentar no âmbito da Medida Cheque-Formação deve ser ministrada por uma entidade formadora certificada não sendo elegíveis formações à distância, ou seja, elearning ou blended learning. São beneficiários os ativos empregados com idade igual ou superior a 16 anos, independentemente do seu nível de qualificação e cujas candidaturas podem ser apresentadas pelos próprios ou pelas respetivas entidades empregadoras e, os desempregados inscritos no IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, há pelo menos 90 dias consecutivos com idade igual ou superior a 16 anos e detentores de nível 3 a 6 de qualificação.

O apoio a atribuir aos ativos empregados será de 4 euros, num montante máximo que poderá atingir os 175 euros, numa duração limite de 50 horas de formação no período de dois anos, sendo que o apoio a atribuir não pode exceder 90% do valor total da ação de formação, comprovadamente pago. Os desempregados que frequentem percursos de formação com uma duração máxima de 150 horas de formação, no período de dois anos, têm direito a um apoio financeiro correspondente ao valor total da ação de formação, comprovadamente pago, até ao montante máximo de 500 euros.

A EDIT VALUE® Formação Empresarial encontra-se ao dispor para o desenvolvimento dos respetivos projetos formativos, em virtude de ser uma entidade formadora certificada, bem como para o apoio na realização da candidatura para os colaboradores da sua empresa.

Sistemas de apoio do Portugal 2020: Calendário de concursos


O Portugal 2020 apresenta-se para o nosso país como um instrumento passível de permitir ao tecido empresarial português um salto qualitativo no seu crescimento, desenvolvimento e competitividade, se baseado nos vetores do conhecimento, da tecnologia e da inovação. Durante o período 2014-2020, Portugal vai beneficiar de 25 mil milhões de euros para estimular o crescimento e a criação de emprego prosseguindo a Estratégia Europa 2020, alinhada com os princípios do Crescimento Inteligente, Sustentável e Inclusivo.

No sistema de Incentivos do Portugal 2020 encontram-se disponíveis programas para investimentos: em I&D - Investigação & Desenvolvimento Tecnológico, de forma a criar novos conhecimentos, promover o desenvolvimento de projetos de I&DT entre as empresas e entidades do SCT - Sistema Científico e Tecnológico; em Inovação Empresarial e Empreendedorismo, de forma a promover a produção de novos bens, serviços e processos que suportem a progressão na cadeia de valor e a orientação para os mercados internacionais; e, em Qualificação e Internacionalização de PME tendo em vista a promoção da competitividade das PME através de uma intervenção no domínio dos fatores dinâmicos/imateriais de competitividade.

Os prazos de candidatura para os projetos de “I&D Empresarial” projetos individuais acontecerão entre julho e setembro e os projetos em co-promoção irão decorrer entre outubro e dezembro. Os projetos “Núcleos I&D” projetos individuais terão início em julho. Por seu lado, as candidaturas para os “Vale I&D” e “Vale Empreendedorismo” terão início em junho e fim em setembro. No caso do “Vale I&D” e do “Vale Internacionalização”, o seu início está previsto para o mês de outubro.

As candidaturas para os projetos individuais do sistema de apoio “Qualificação PME e Internacionalização PME” terão início em julho, enquanto que as candidaturas aos projetos de “Inovação Produtiva (PME e não PME)” e “Empreendedorismo Qualificado e Criativo” irão abrir já no próximo mês de junho.

Mais informações em www.portugal2020.pt.

12 maio, 2016

2.ª edição do Prémio Inovação NOS: candidaturas até 31 de julho de 2016


As candidaturas à 2.ª edição do Prémio Inovação NOS estão abertas até 31 de julho. A NOS, em parceria com o Dinheiro Vivo e a TSF, volta a distinguir novos modelos de negócio e projetos de inovação em empresas e instituições nacionais. O Prémio Inovação NOS pretende premiar novas áreas de negócio e projetos de inovação em empresas e instituições públicas nacionais, distinguindo 30 empresas ou instituições pela importância do seu papel no crescimento da economia portuguesa.

Entre as razões para as startups, pequenas, médias e grandes empresas concorrerem ao prémio de inovação estão as vantagens na: notoriedade dos projetos apresentados; capacidade de contactos com empresas e rede; e, reconhecimento público do mérito dos projetos submetidos. No ano passado, a 1.ª edição do Prémio Inovação NOS recebeu 130 candidaturas que concorreram pelos 29 lugares finalistas disponíveis. De entre os finalistas, três empresas (uma grande empresa, uma PME e uma startup) saíram vencedoras.

As empresas que queiram candidatar-se à 2.ª edição do Prémio Inovação NOS/Dinheiro Vivo/TSF têm até 31 de julho de 2016 para apresentarem as suas candidaturas. Segue-se a avaliação e seleção dos finalistas, anunciados em outubro e, no mês seguinte, em novembro, terá lugar a seleção dos vencedores e a entrega dos prémios. Mais informações em www.premioinovacaonos.pt.

Projeto “Green EYE”: apoio à mobilidade de empreendedores do setor de economia verde


O projeto “Green EYE”, uma iniciativa que visa apoiar a mobilidade de empreendedores do setor de economia verde liderada pela TecMinho e criada no âmbito do programa “Erasmus for Young Entrepreneurs”, pretende apoiar potenciais empreendedores na criação do seu próprio negócio e dar aos empresários de acolhimento uma oportunidade para desenvolver a competitividade e impulsionar o crescimento da sua empresa, através de uma aprendizagem e colaboração mútuas.

Esta iniciativa destina-se ao setor emergente da economia verde como energias renováveis, ambiente, transportes, sustentabilidade, gestão de resíduos e eco-eficiência. Encontram-se elegíveis para participar neste projeto os empreendedores que tenham: uma idade mínima de 18 anos de idade e residência permanente de pelo menos 6 meses consecutivos em Portugal; um projeto ou ideia concreta de negócio e o respetivo plano de negócios; uma ideia de negócio planeada ou já possuir um negócio com menos de 3 anos; e, motivação e disposição para colaborar com um empresário experiente de outro país da União Europeia, contribuindo para o desenvolvimento do seu negócio.

O novo empreendedor terá assim acesso a uma bolsa financiada pelo programa para custear a sua estadia durante o intercâmbio, que poderá ter uma duração média de dois a três meses. Para mais informações sobre este programa e o processo de inscrição para novos empreendedores e empresários de acolhimento, deve aceder a www.tecminho.uminho.pt.

“SME Instrument”: PME portuguesas contempladas com 50 mil euros


Na sequência da aprovação de apoios do “SME Instrument”, instrumento do programa Horizonte 2020 dirigido às PMEs, foram selecionadas até ao momento para financiamento 189 empresas, 3 das quais são portuguesas.

A primeira fase do “SME Instrument” prevê um financiamento de 50 mil euros para o beneficiário de cada projeto para serem aplicados na realização de estudos de viabilidade de novos produtos e serviços que visem revolucionar o mercado.

Este programa é executado através de um convite à apresentação de propostas com quatro datas limite por ano sendo que cada data apresenta duas fases, na primeira fase o financiamento poderá ir até aos 50 mil euros e, na segunda fase, até 2.5 milhões de euros. Pode conhecer este programa em detalhe em: ec.europa.eu.

05 maio, 2016

“inRes - Entrepreneurship in Residence”: candidaturas até 16 de maio


Encontram-se abertas as candidaturas ao programa “inRes - Entrepreneurship in Residence”, uma iniciativa promovida pelo programa CMU - Carnegie Mellon Portugal, que tem como objetivo a aceleração de negócios para empreendedores portugueses na área das Tecnologias de Informação e Comunicação.

O processo de seleção tem início logo após a submissão das candidaturas e está estruturado em duas fases: a primeira fase inclui uma entrevista pessoal e seleciona várias equipas que terão acesso à próxima fase “Preparação em Portugal” sendo que a segunda fase tem lugar ainda durante a primeira.

As candidaturas serão analisadas segundo vários critérios, muito embora a CMU Portugal procure equipas de trabalho fortes e comprometidas e produtos ou serviços que tenham aplicabilidade no mercado. Mais informações sobre este programa em www.cmuportugal.org.

Arrisca C: Candidaturas abertas até 15 de julho


Encontram-se a decorrer as candidaturas à iniciativa “Arrisca C”, um concurso que visa estimular o desenvolvimento de conceitos de negócios em torno dos quais se perspetive a criação de novas empresas ou o desenvolvimento de novos produtos/serviços de empresas.

As candidaturas a este concurso, distribuídas por três fases, podem ser apresentadas individualmente ou por equipas até 5 elementos que promovam o conceito apresentado a concurso, onde pelo menos um dos promotores seja estudante ou recém-diplomado há menos de cinco anos de qualquer instituição de ensino superior do país. 

Na primeira fase, as ideias e os planos de negócio a submeter a concurso deverão ser enviadas entre 1 de maio e 15 de julho. Na segunda fase, os júris irão deliberar e selecionar as ideias e planos de negócio sendo que os projetos que sejam aprovados deverão enviar o formulário da candidatura entre o dia 1 de setembro e 15 de outubro. Na terceira e última fase, os formulários serão analisados e os projetos finalistas serão chamados para uma apresentação aos respetivos júris, tendo esta fase lugar durante o mês de novembro de 2016.

Os vencedores deste concurso terão acesso a um prémio monetário, a uma incubação gratuita numa incubadora a eleger pelo premiado, apoio na elaboração/consolidação do plano de negócios, apoio de mentoria ao projeto, entre outras vantagens. O regulamento encontra-se disponível em www.uc.pt.

Mulheres empreendedoras “Start Tel Aviv 2016”: candidaturas até 20 de maio


Está a decorrer o concurso para mulheres empreendedoras “Start Tel Aviv 2016”, uma iniciativa destinada a mulheres empreendedoras, entre os 25 e os 35 anos, que tenham fundado ou sejam CEO de startups de base tecnológica, cujo prémio será uma viagem a Israel com tudo pago durante 5 dias, juntamente com outras mulheres empreendedoras de 30 países, para participar no DLD Innovation Festival, que acontecerá entre os dias 25 a 29 de setembro de 2016.

As candidaturas a este concurso irão decorrer em simultâneo em 30 países diferentes, sendo que as startups fundadas pelas mulheres em competição devem estar ainda numa fase de investimento inicial.

Para mais informações recomenda-se consultar o website www.beta-i.pt.

04 maio, 2016

Experiência ou o Talento?



Na maioria das vezes avaliam-se os candidatos para posições de gestão ou outras com base na experiência. No momento da contratação ou em decisões de promoção esta parece ser uma premissa do senso comum. No entanto, existem investigações que apoiam a ideia de que a experiência só por si não contribui para oportunidades de aprendizagem que se traduzem em melhores capacidades práticas para a organização. Para além disso, sustentam que a qualidade da experiência e o tempo na função não são, necessariamente, a mesma coisa.

Sabe-se que existem diversas variáveis que influenciam a possibilidade de transferência de experiência. A qualidade e diversidade da experiência são aspetos a considerar antes de se assumir imediatamente que o tempo permanecido numa função é uma medida de experiência. Para além disso, todas as situações onde a experiência é obtida não são comparáveis às situações novas. As funções podem ser diferentes, a estrutura de apoio, a cultura da organização e os colegas da equipa.

Não será então mais pertinente focar na qualidade da experiência e na importância que essa experiência poderá ter nas novas situações a enfrentar?

E o talento? Não raras as vezes adotam-se políticas de gestão centradas no potencial dos colaboradores e onde eles podem chegar verticalmente e talvez a ideia de reverter o foco para a criação de condições para fazer sobressair o melhor que cada pessoa consegue dar poderá ser um passo importante na gestão de pessoas.

Entende-se que para mudança de paradigmas associados a estes conceitos será fundamental o papel da liderança na ativação de fatores motivacionais mas também um processo de autoconhecimento das pessoas porque quem não estiver disposto a conhecer as suas fragilidades e limitações será mais difícil participar em processos de desenvolvimento pessoal.

Já pensou como desenvolver os talentos na organização?

Manuela Cunha
HR Specialist IKEA Portugal
www.ikea.pt